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Nutrição

DE TRAZER POR CASA

... by Ângela Carvalho ...

Stock de guloseimas…no pós Dia do Bolinho!

  • Foto do escritor: Catarina Claudino
    Catarina Claudino
  • 5 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura


Há dias em que sabe bem fazer uma revisão à casa, e neste pós férias, chegou a altura de trocar as roupas de verão por inverno e dar uma arrumação geral. Em cada época festiva somos inundados de guloseimas, e este Bolinho não foi exceção. Tenho uma caixa no armário destinada a estes alimentos “pouco saudáveis” para lhe dar um nome simpático e não ferir suscetibilidades. As princesas sabem da existência desta caixa e que estes alimentos não fazem parte da nossa alimentação diária. Felizmente com as minhas receitas criativas saudáveis e saborosas de panquecas, muffins, bolos de caneca e granola elas não sentem falta destes alimentos e por isso hoje nas arrumações dei com um série deles já com o prazo de validade ultrapassado (pena nenhuma!!!).


Poderia dizer o quanto detesto que ofereçam estes alimentos (gomas, chocolates daqueles que têm de quase tudo menos cacau, rebuçados e afins)… Que preferia que oferecessem os bolinhos típicos da época, mix de frutos secos, manteiga dos mesmos, ou até chocolate, mas daquele com mais de 75% de cacau. Ou até sem serem lembranças de alimentos. Se o que conta é a intenção, um livro de histórias, lápis de cor, autocolantes, acessórios como molas e bandoletes, fazem a delícia delas! Mas faço uma análise e entendo que a maioria das pessoas está formatada que as crianças não gostam desses alimentos tradicionais e mais saudáveis, ou buscam aquilo que é mais fácil e nisso o marketing é brutal. Sinto um orgulho imenso na educação que dou às minhas filhas, em termos de promoção de estilos de vida saudáveis, mesmo muitas vezes lutando contra situações próximas e a sociedade em geral. Desculpem, mas não abdico disso. E continuo a tentar mudar esta mentalidade que os adultos têm em relação às crianças.”Tadinhas, deixa-as comer, é só hoje, não faz mal”. Não preciso dizer o quão este género de afirmações me irritam.

Ora então perante este cenário, mais que provável em quase todas as casas, o que poderemos fazer? Deixo-vos algumas sugestões.

  1. Explicar sempre (batalho neste aspeto em quase tudo) às nossas crianças o tipo de alimentos que temos, que não são saudáveis, porque têm muita gordura e açúcar. E que por isso mesmo não se podem ingerir diariamente.

  2. Negociar com elas, a frequência e quantidade de ingestão.

  3. Nunca mas mesmo nunca usar estes alimentos como recompensa de algo que façam bem!

  4. Guardar estes alimentos em local isolado e longe da sua vista (“olhos que não vêm, coração que não sente”!). A maioria delas esquecerá a sua existência dentro de algum tempo.

  5. Partilhar com outros amigos. Embora evite oferecer estes alimentos a outras crianças, ensinar a partilhar em ocasiões especiais poderá ser outra estratégia de limitar esta ingestão.

  6. Manter a elaboração de receitas saudáveis, criativas e saborosas no dia-a-dia, para pequenos-almoços e lanches.

  7. Incluir alimentos idênticos mas nutricionalmente muito mais equilibrados, como chocolate preto (uso um com 81% de cacau, que ambas adoramos), explicando que este é uma versão muito mais saudável e educando o paladar.

Estas são as minhas estratégias…e por aí, o que fazem a tanta guloseima? ☺


 
 
 

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