Nutri trips… as rotinas básicas e a organização das refeições nas férias do Algarve (parte 2)

Catarina Claudino
3 de set. de 2018
3 min de leitura

Não sei se só eu tenho a mesma opinião mas quando se tratam de duas semanas de férias, tenho sempre a sensação que a primeira semana rende mais, a segunda passa sempre a correr!

A nossa rotina nos dias em que ficámos pela Praia da Rocha foram simples (o simples é relativo porque férias com filhos de simples não têm nada, apesar de maravilhosas são extremamente cansativas e regresso sempre a precisar de férias para descansar das férias ☺).

Da parte da manhã eu era a primeira a levantar-me para ir treinar no ginásio, enquanto eles ficavam a dormir. De regresso, passávamos a manhã na piscina do prédio. Foi maravilhoso ver a evolução delas dentro de água, sem medos, desde nadar (óbvio ainda com proteção), saltos e mergulhos! O difícil era tirá-las da água. No próximo ano letivo vou inscrevê-las na natação para dar continuidade. Este ano já entendem o processo da digestão, mesmo que de forma simplificada, o que ajuda a amenizar o tempo de espera até poderem entrar na água. Levava sempre o lanche da manhã para a piscina (simples para não interromperem muito tempo os mergulhos: bolachas de milho ou marinheiras e babybel light ou fruta). Para mim um frasco com a minha aveia adormecida que adoro e à beira da piscina ainda fica com outro encanto. Os almoços e jantares foram quase todos em casa (jantámos 3 vezes fora, na Feira Medieval, numa ida ao Shopping e na Fatacil).

Para rentabilizar o tempo normalmente preparava as refeições nos tempos mortos já para as refeições seguintes (na hora de maior calor e depois de jantar). Deixo-vos alguns exemplos de refeições que fiz:

Pescada – fiz duas refeições de pescada cozida com batata/batata doce, grão e brócolos e outras duas refeições com arroz de peixe (cozi a vapor e desfiei) com salada
Filetes de pescada – fiz de cebolada com açafrão e acompanhei com arroz branco e salada (deu para duas refeições)
Atum – fiz bolonhesa de atum com esparguete e legumes salteados
Bacalhau desfiado – fiz salada fria com bacalhau cozido desfiado, feijão-frade, cuscuz, cogumelos, tomate e pepino (deu para duas refeições); outras duas refeições fiz massa de bacalhau com couve cozida em juliana
Sardinhas – um jantar tinha de ser umas belas sardinhas grelhadas com batata e brócolos
Bifes de peru – fiz estufados na cozibag (utensílio para cozinhar no microondas) com arroz e salada (deu para duas refeições)
Pernas de frango – fiz no forno com massa de azeitona (uma variante que gostei muito) e salada (deu para 3 refeições)
Rolo de carne – fiz no forno e acompanhei com arroz e legumes salteados (deu para duas refeições e ainda deu para rechear o meu wrap de uma das saídas)
Peitos de frango – fiz estufados com cuscuz e salada (deu para duas refeições e ainda para rechear os wraps da viagem de regresso)
Febras - fiz de cebolada. Acompanhei com espirais (deu para duas refeições e ainda usei para conduto do pão de hambúrguer de uma das saídas)
Pizza – fiz no forno e foi o almoço deles numa das saídas

Como vêm o segredo é simplificar e rentabilizar o tempo…come-se mais saudável, não se perde tempo e economiza-se imenso, do que comer fora ou ir buscar.

Da parte da tarde depois de almoço íamos ao café e ao parque infantil. Seguia-se uma tarde de praia e no final um mergulho da piscina bem rente às 20h, pois como elas dizem eram “dias cheios!”.

Os lanches da tarde alternava entre sandes com leite de palhinha simples e panquecas de aveia com iogurte natural. Negociei com elas e combinámos que um lanche por semana seria bola de Berlim (inevitável e mais uma vez falar com eles e chegar a um acordo perante estes alimentos pouco saudáveis é a melhor saída para levarmos a vida com equilíbrio).

Alguns passeios à noite, não muitos que os dias foram bastante cansativos (este ano já não conseguimos que dormissem a sesta, mais depressa dormia eu, mas nem isso era possível!). Mais uma vez em cada semana fomos comer um gelado (tudo negociado também). Escolheram também uma lembrança com algum dinheiro que a família tinha dado. Considero muito importante desde novos que as nossas crianças percebam que a parte financeira tem de ser controlada e por isso têm de fazer escolhas!