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Nutrição

DE TRAZER POR CASA

... by Ângela Carvalho ...

Dicas para ajudar os mais novos a aderirem a uma alimentação saudável

  • Foto do escritor: Catarina Claudino
    Catarina Claudino
  • 17 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura


Não é fácil as nossas crianças aderirem a uma alimentação saudável. E se quando fazemos a introdução alimentar no primeiro ano de vida, a maioria das pessoas tenta oferecer tudo da forma mais correta, muitas delas depois de um ano, relaxam, por supostamente as crianças “já poderem comer de tudo” e esquecem-se que os princípios de uma alimentação saudável devem-se manter sempre.


E como conseguir manter tudo isto com equilíbrio, e perante as fases de negação e outras onde os exemplos dos colegas não são os melhores e a publicidade teima em constantemente promover alimentos “pouco saudáveis” (como eu “carinhosamente” apelido para não ser a má da fita e numa perspectiva educativa)?

Hoje trago-vos alguns truques para tentar inverter esta situação.


  1. Dar o exemplo! Os pais/família/cuidadores serão sempre os principais modelos da infância e por isso comer em família, mostrando os nossos exemplos com refeições saudáveis serão determinantes para mais facilmente eles aderirem. Por exemplo, como “obrigar” a comer a sopa ao jantar se nós não a comemos? Que razão apontar para a criança comer e nós não?

  2. Incluir as crianças na preparação das refeições e até na aquisição/compra dos alimentos. Sentir que fazem parte do processo e das escolhas é também importante para aceitarem provar e comer dos mesmos.

  3. Elaborar pratos apelativos. Refeições coloridas, muitas vezes até com desenhos e com texturas diferentes terão outro “charme” para as atrair e incentivar a provar.

  4. Incluir os alimentos mais preteridos como legumes em confecções fora do vulgar. Por exemplo, incluir a curgete ou espinafres em panquecas ou muffins saudáveis (e já temos algumas receitas aqui no blog!)

  5. Não exagerar na quantidade de comida. Será melhor colocar menos comida inicialmente para não “assustar” e a criança pedir para repetir, do que rejeitar logo à partida.

  6. Não esquecer que é necessário por vezes apresentar um mesmo alimento desconhecido várias vezes até ele ser aceite (por vezes 10 vezes!), tentando apresentar de diferentes maneiras, texturas e combinações.

  7. Acima de tudo explicar que numa alimentação saudável tudo deve ser feito com equilíbrio. Não adianta também proibir tudo o que não é saudável, porque isso poderá ter um efeito extremamente negativo de que o “fruto proibido é o mais apetecido” e depois longe do nosso olhar já imaginam o que acontece. Explicar por isso, desde cedo (eles entendem bem mais do que nós julgamos) que existem os alimentos do dia-a-dia e os alimentos “pouco saudáveis” que deverão apenas existir em dias festivos/diferentes e que temos de controlar também a sua quantidade. Ao ir por exemplo a uma festa de anos explicar isso mesmo e tentar negociar em termos de opções (já referi isso num post anterior quando comemos o pequeno-almoço no hotel).

Não esquecer nunca que há fases mais complicadas que outras, que não vale baixar os braços nem pensar “perdido por cem, perdido por mil”, porque eu nunca vou desistir de eu e a minha família termos uma alimentação saudável…espero que vocês também não ☺


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